terça-feira, 24 de novembro de 2009

contempladas da região sul/sudeste

Minas Gerais:
Mariana Da Silva Souza

Paraná:
Márcia Regina Santos De Jesus
Thais Pinhata De Souza

Rio de Janeiro:
Hélen Barcellos Da Silva Martins
Luanda Ribeuiro Do Nascimento
Allyne Andrade E Silva
Flavia Souza Da Cruz

São Paulo:
Elcimar Dias Pereira
Viviane Ferreira Da Cruz _ Aquatuny Ferreira
Gabriela Souza Veloso
Fernanda Rodrigues De Miranda

Rio Grande do Sul:
Tatiana Renata Machado
Thaís Maria Ferreira Sampaio
Luciana Conceição Lemos Da Silveira
Suelen Aires Gonçalves

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

tivemos mais de 100 inscritas de todo o brasil!
informamos que as inscrições foram encerradas, e pedimos pras pré-inscritas que tenham mais um pouco de paciência - a previsão é que, amanhã no fim da tarde, a lista com o nome de todas as contempladas com passagens será postada aqui no blog, e enviada por email.
fiquem atentas! agradecemos a confiança e o apoio =)

Comissão Organizadora do ENNJF

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apresentação


O diálogo e a mobilização das Negras Jovens Feministas se configuraram num momento importante de intercâmbio, participação e debate político sobre os rumos do feminismo e a democracia feminista, no 10º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, que ocorreu no Brasil, em 2005.

No 10º EFLAC as mulheres jovens protagonizaram diversas ações, entre elas os painéis de juventude e o I Fórum de Jovens Feministas, por terem garantido uma representante na Comissão Organizadora do evento.

Já as jovens negras, no Encontro se identificaram se apropriaram dos acontecimentos políticos e se organizaram coletivamente para discutir seus principais pontos para o documento final que seria lido pelas jovens na plenária final. A atividade referência para este encontro foi à oficina, Diálogo entre Movimentos Feministas e Movimento Negro, que resultou posteriormente na criação do grupo Negras Jovens Feministas. As jovens saíram deste espaço com desejo de organizar um espaço para mobilizar, socializar, dialogar sobre a história do feminismo negro e do que é ser uma jovem negra feminista na sociedade brasileira.

Um outro momento de importante ocorreu durante a mobilização nos Estados e preparação e qualificação para atuar na II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres foram realizadas algumas ações importantes: A Semana da Mulher Jovem que resultou num documento de São Paulo com alguns pontos e proposições das jovens feministas; a reunião de jovens delegadas coordenada pela FES e também, participaram da reunião organizada pelo movimento de mulheres negras com o apoio da UNIFEM. Na II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, as mulheres jovens negras, indígenas, quilombolas e lésbicas chegaram bem articuladas e contribuíram na construção de documentos chaves.

Especificamente as negras jovens produzirem o zine “Feminismo não combina com racismo”, material que apresentava as principais reivindicações das negras jovens feministas, e denunciava o racismo no interior do próprio feminismo. Como ocorreu em diversas situações do processo das conferências nos municípios e Estados. Essa mobilização entre os movimentos de jovens feministas e de mulheres militantes que resultaram na conquista do eixo de Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia e enfrentamento às desigualdades que atingem as mulheres jovens e idosas em suas especificidades e diversidades (eixos 10 e 11) alterando o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

Durante a plenária final da II Conferência de Políticas para as Mulheres a Ministra Nilcea Freire assumiu publicamente alguns compromissos com as mulheres jovens, dentre eles destacamos: Garantir as representações de mulheres jovens na comissão de relatoria da II Conferência de Políticas para as Mulheres e no Conselho Nacional de Mulheres e o apoio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM) para o encontro de jovens delegadas da Conferência Nacional de Juventude. Além da vaga de mulheres jovens no Conselho Nacional de Mulheres.

O I Encontro Nacional de Jovens Feministas, no Ceará , em março de 2008, jovens mulheres feministas: negras, lésbicas, sindicalistas, rurais, candomblecistas, universitárias, se reuniram para discutir e tentar consolidar uma articulação de jovens mulheres que abarcasse as diversas bandeiras políticas que corroboram da perspectiva emancipatória da condição de ser mulher, visibilizando as especificidades que devem ser respeitadas nos Movimentos Feministas. Sendo assim, formou-se a Articulação Nacional de Jovens Feministas.

Durante os dias correntes aonde as discussões iam se apresentando, as negras jovens presentes, percebiam que o feminismo negro ao qual tinham pertencimento político poderia se apresentar na articulação, mas a concepção política, histórica e filosófica desse feminismo não vertebraria aquele espaço. Mais uma vez, as demandas, expectativas e anseios das jovens negras seriam destacadas apenas como uma pauta específica. Nessa ocasião, há o lançamento de uma Carta Aberta feita pelas negras jovens presentes, onde logo no 1º parágrafo do documento, cumprimentam os 20 anos de resistência do Movimento de Mulheres Negras contemporâneo. A partir daí, reuniões extras para tratar das questões que afligem essa categoria se estabelecem, ficando visível que a dificuldade em unificar as demandas e apresentá-las dentro do espaço daquela Articulação mista como uma força política com estratégias alinhadas, apresentava- se no contexto geral como uma fragilidade que prejudicava a pretensão daquela coletividade presente. Assim, as negras jovens de todas as regiões representadas tiram como prioridade para o futuro do feminismo negro, o imperativo de construir esse espaço político, que se inicia com o fortalecimento de uma lista de discussão (ainda no Ceará), perpassa pela responsabilidade de cada uma ali presente voltar ao seu estado de origem e disseminar a idéia da rede para desembocar no 1º Encontro que reuniria jovens negras de todo o país portando os anseios de cada região.




Mulheres Negras Jovens Feministas do Brasil!!!

Estamos a caminho do 1º Encontro Nacional de Negras Jovens Feministas, que acontecerá em Salvador - Bahia, nos dias 27,28 e 29 de Novembro de 2009.
Interessadas devem enviar sua ficha de pré-inscrição para o
e-mail: negrasjovensfeminis tas@yahoo. com.br até 16 de novembro de 2009
.
ou leia informações abaixo...

Critérios de Seleção:
1 – Ser mulher negra jovem, com idade entre 15 e 34 anos, proveniente de todo o
Brasil.

2 – se considerar negra jovem feminista, politicas, poetizas, dançarinas, Mc's, grafiteiras, guerreiras, estudantes, trabalhadoras domesticas, quilombolas, lesbicas, etc., ou seja, indepente do segmento que você esteja o que vale é se identificar com a filosofia feminista negra na sua concepção e ativismo político. Queremos dialogar as várias experiências de nos identificarmos como negras jovens feministas. Oportunidade para criar estratégias de ações conjuntas, comunicação e conhecimento de irmãs possiveis parceiras, criação de rede.

3 –Contribuir para as discussões e atividades do encontro.

4 – Assumir o compromisso de multiplicar as discussões do encontro para outras pessoas no sua região.

PS> Não é pré-requisto para a inscrição para o I ENNJF participar do grupo de discussão negrasjovensfeminis tas@yahoogrupos. com.br ,

SPM oficia o MPF e a Universidade Bandeirante sobre a expulsão da aluna Geisy Arruda

céa Freire tem reiterado que o que está acontecendo fere os princípios constitucionais e representa uma perda com relação a tudo o que o movimento feminista tem conquistado, por meio de muita luta, em décadas de atuação

Em virtude da expulsão da aluna Geisy Arruda, da Universidade Bandeirante de São Paulo anunciada ontem (08/11), a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) encaminhou, nesta segunda-feira (09/11), ofícios ao Ministério Público Federal e à Universidade Bandeirante de São Paulo, expondo a indignação diante da solução dada ao caso pela Uniban e cobrando providências.

Procurada pela imprensa do país inteiro para falar sobre o caso, a ministra Nilcéa Freire tem reiterado que o que está acontecendo fere os princípios constitucionais e representa uma perda com relação a tudo o que o movimento feminista tem conquistado, por meio de muita luta, em décadas de atuação. Diante da repercussão, ela concede entrevista coletiva, na sede da Secretaria, em Brasília, na tarde desta segunda-feira, às 15h.

Ontem, ao saber do desfecho do caso, os participantes do Seminário Mulher e Mídia 6, entre elas Nilcéa Freire, redigiram e aprovaram uma moção de repúdio considerando o que aconteceu com a aluna, atos de misoginia, discriminação e violência.

Assinado por 121 pessoas, o documento diz que é inconcebível escutar de um diretor de uma instituição de ensino superior que a “atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar”.

O texto prossegue com a pergunta: “Perseguir, xingar, tocar, fotografar, ameaçar de estupro, cuspir em uma aluna que usou um vestido curto nas dependências da Universidade é defender o ambiente escolar?”.

O Seminário Mulher e Mídia 6 aconteceu no Hotel Novo Mundo, no Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 8. A promoção foi da SPM, do Istituto Patrícia Galvão - Comunicação e Mídia, do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Mulher (Unifem) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Antes disso, na quarta-feira (04/11), a própria Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres já havia se pronunciado sobre o caso. A SPM solicitou esclarecimentos, providências, punição e acompanhamento das denúncias por meio de ofícios enviados ao reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo, ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, ao ministro da Educação e à presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo.

No documento a SPM afirmava que o ocorrido feria os princípios constitucionais e as convenções internacionais ratificadas pelo Brasil, tais como a Convenção pela Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher - CEDAW e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.


Fonte: ASCOM/SPM

Seminário internacional aborda igualdade de gênero no mundo do trabalho

oca de experiência busca fortalecimento de políticas públicas e de leis de igualdade entre homens e mulheres

A Secretaria Especial de Política para as Mulheres (SPM) e o escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil realizam, nos dias 12 e 13 de novembro, em Brasília, o seminário internacional Políticas e Práticas de Igualdade de Gênero no Mundo do Trabalho.

A abertura acontece às 18h do dia 12, no Hotel San Marco (SHS, Qd. 05, Bl. C) e terá a presença da ministra Nilcéa Freire, da SPM, de Laís Abramo, diretora do escritório da OIT no Brasil e de Eduardo Gutierrez, representante residente interino do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil.

Na ocasião, haverá a cerimônia de assinatura do termo de compromisso das organizações participantes da 3ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e o lançamento do relatório regional da OIT: Trabalho e Família: Rumo a novas formas de conciliação com co-responsabilidade social, que será feito por Maria Elena Valenzuela, Especialista de Gênero para América Latina e Caribe da OIT.

No dia 13, a programação segue a partir de 9h com o painel a Negociação coletiva na promoção da igualdade de gênero do mundo do trabalho e a mesa redonda sobre Ações de igualdade de gênero no mundo do trabalho: um olhar de trabalhadores/as e empregadores/as. À tarde, o debate é sobre o tema Leis de igualdade: as experiências do Peru e da Espanha, a partir de 14h30.

O objetivo do seminário é propiciar um espaço de troca de experiências nacionais e internacionais, que possibilite reflexão e ação sobre a importância do fortalecimento de políticas públicas e de leis de igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.

A organização do evento prevê a participação de 200 pessoas entre trabalhadores, empregadores, parlamentares, servidores públicos e representantes da sociedade civil.

Programa pró-equidade de gênero: Está na terceira edição (209/2010) e tem 81 organizações públicas e privadas inscritas. A realização é da SPM, em parceria com a OIT e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM). O programa visa contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego, por meio de ações que buscam conscientizar e sensibilizar dirigentes, empregadores/as e estimular práticas de gestão que promovam a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres dentro das organizações.

Fonte: ASCOM/SPM

Moção de repúdio às ações de desrespeito à aluna Geisy Arruda



Nós, conselheiras do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, repudiamos
com veemência os atos de misoginia, discriminação e violência contra a
estudante Geisy Arruda, da Universidade Bandeirante de São Paulo, campus
de São Bernardo do Campo.
Manifestamos nossa total indignação em relação à violência tanto dos alunos
dessa universidade, quanto da diretoria, que, em um ato de total despropósito e
desrespeito, expulsou a discente da instituição. Frise-se que Geisy não foi
notificada oficialmente, tomando ciência através de um anúncio publicado na
mídia impressa.
Salienta-se que justificar qualquer crime ou mesmo discriminação contra a
mulher só faz disseminar a cultura sexista de gênero, afastando a culpa dos
agressores, que é tão somente deles, e transmite a responsabilidade a fatores
secundários, como o uso de roupa supostamente inapropriada, ou ainda,
comportamento alegadamente provocativo da vítima.
É inconcebível que atualmente ainda tenhamos que escutar o diretor de uma
instituição de ensino superior justificar tamanha barbárie com a seguinte
afirmação: "a atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de
defesa do ambiente escolar".
Então, perguntamos: perseguir, xingar, tocar, fotografar, ameaçar de estupro,
cuspir em uma aluna que usou um vestido curto nas dependências da
Universidade é defender o ambiente escolar?
Nós, Conselheiras do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, repudiamos o
desrespeito com que todas as mulheres da sociedade foram tratadas neste
caso.
Brasília, 9 de novembro de 2009.